Na terça-feira (11), o Sinte-RN participou de uma audiência com o Secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia. Durante o encontro, Maia expôs a precariedade financeira do Estado como mais uma justificativa para o não cumprimento do pagamento do piso salarial dos professores e professoras.
Para o Coordenador do Sinte, Bruno Vital, a alegação da dificuldade financeira é um elemento novo, que foge daquilo que o governo vinha expondo. “O debate que tivemos até então, foi sobre o impedimento jurídico a partir dos elementos colocados pelo MP. Agora, o governo começa a dizer que resolverá essa parte jurídica, mas que terá um problema econômico. É importante que a governadora repense esse posicionamento”, declarou.
Durante a audiência, o Sindicato cobrou posicionamento do Governo, e uma reorganização financeira para garantir o pagamento do reajuste salarial, além da quitação dos passivos referentes aos anos de 2023 e 2024, que permanecem pendentes. Também foi questionado o congelamento do processo de estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos funcionários da Educação, que segue sem avanços.
Além disso, foi levantada a situação grave dos trabalhadores temporários, que, segundo informações compartilhadas com o Sinte-RN e com as Regionais, incluindo Mossoró, estão sendo alvo de perseguições.
É lamentável ver o Governo optar por postergar direitos, usar desculpas financeiras e tratar os trabalhadores da educação como meros números em um orçamento incapaz de honrar com os compromissos. A luta do Sinte-RN é uma luta de todos que acreditam na valorização dos professores e na construção de um futuro mais digno.
