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PCCR dos funcionários: “Esse plano já deveria ter sido enviado à Assembleia Legislativa desde a greve passada”, critica Eliane Bandeira.
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PCCR dos funcionários: “Esse plano já deveria ter sido enviado à Assembleia Legislativa desde a greve passada”, critica Eliane Bandeira.

Sumário

Durante atividade da 26ª Semana Nacional em Defesa da Educação Pública, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE/RN) voltou a denunciar o descaso do Governo do Estado com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos funcionários e funcionárias da educação. Em entrevista, a diretora financeira do SINTE, professora Eliane Bandeira, contextualizou a longa luta da categoria e criticou o recuo do Executivo estadual.

“Primeiro, a gente precisa contextualizar. Nós fizemos, nos últimos dois anos, duas greves. Dentro dessas greves, o PCCR dos funcionários foi pauta central, apesar de essa ser uma luta de muitos e muitos anos”, afirmou Eliane. Segundo ela, um compromisso chegou a ser assumido pelo governo de analisar a proposta construída coletivamente por uma comissão composta por representantes do sindicato e dos funcionários. No entanto, a última versão apresentada pelo Executivo desconsiderou totalmente o texto original.

“Esse plano já deveria ter sido enviado à Assembleia Legislativa desde a greve passada, mas isso não aconteceu. E agora, mais uma vez, o governo volta atrás, apresentando uma minuta que não corresponde ao que foi acordado”, denunciou a dirigente.

Durante a mais recente greve da categoria, ficou acertado que o plano seria revisado e encaminhado para apreciação da base do sindicato antes de ser enviado ao Legislativo. No entanto, o governo desconsiderou esse processo. “Nós não vamos aceitar esse debate a partir da proposta que nos foi entregue. Reafirmamos que o nosso compromisso é com a proposta construída pela comissão”, reforçou Eliane.

Diante do impasse, o SINTE/RN alerta que a mobilização vai continuar. “Esse processo não vai avançar se for conduzido dessa forma. Os funcionários e funcionárias das escolas precisam estar organizados e mobilizados, porque será necessário lutar novamente para arrancar desse governo uma minuta de projeto que contemple nossa base e que seja aprovada ainda este ano.”

A luta pelo PCCR continua sendo uma das principais bandeiras da entidade, que promete intensificar as ações em defesa da valorização dos funcionários da educação.