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16 deputados pedem à Mesa Diretora retirada de assinatura da PEC da Reforma Administrativa; João Maia e Girão seguem apoiando.
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16 deputados pedem à Mesa Diretora retirada de assinatura da PEC da Reforma Administrativa; João Maia e Girão seguem apoiando.

Sumário

Em meio a forte rejeição popular, 16 deputados de vários partidos formalizaram entre 28 de outubro e 5 de novembro pedidos à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para retirar a assinatura do Projeto de Emenda Constitucional 38/2025, conhecido como a Reforma Administrativa. O requerimento que protocolou os pedidos é o REQ nº 4.690/2025. A movimentação ocorre em Brasília e é vista por lideranças sindicais como um recuo motivado principalmente, pela resistência da sociedade em ano pré-eleitoral. “Existe um movimento muito forte organizado pelas centrais sindicais e confederações, como a CUT e a CNTE, em defesa do serviço público e próximo ano teremos eleições, esses deputados serão cobrados por suas posições”, disse o coordenador geral do SINTE RN, professor Rômulo Arnaud.

O que foi solicitado

O REQ nº 4.690/2025 requer a inclusão nos registros da Câmara da retirada de assinatura da PEC nº 38/2025, que trata de mudanças no serviço público federal. Com as solicitações registradas, os deputados passam a constar oficialmente como não signatários da proposição coletiva obrigatória.

Quem pediu a retirada

Os pedidos foram protocolados em quatro datas diferentes. A lista dos deputados que solicitaram a retirada de assinatura, conforme registro enviado à Mesa Diretora, é a seguinte:

28 de outubro

  • Rafael Prudente (MDB/DF)
  • Murilo Galdino (REPUBLIC/PB)
  • Fátima Pelaes (REPUBLIC/AP)

29 de outubro

  • Duda Ramos (MDB/RR)
  • Emidinho Madeira (PL/MG)
  • Pastor Diniz (UNIÃO/RR)
  • Zé Haroldo Cathedral (PSD/RR)
  • Helena Lima (MDB/RR)
  • Marx Beltrão (PP/AL)
  • Alexandre Guimarães (MDB/TO)
  • Renilce Nicodemos (MDB/PA)
  • Henderson Pinto (MDB/PA)

31 de outubro

  • Zucco (PL/RS)

5 de novembro

  • Marussa Boldrin (MDB/GO)
  • Coronel Assis (UNIÃO/MT)
  • Thiago de Joaldo (PP/SE)

Quem ainda mantém apoio no Rio Grande do Norte

Do Rio Grande do Norte, permanecem com a assinatura e apoio à PEC são os deputados João Maia (PP) e General Girão (PL), ambos alinhados ao grupo bolsonarista.

Motivação e desdobramentos

Fontes parlamentares e observadores políticos apontam a rejeição popular como o principal motivo do movimento. A proximidade das eleições tem elevado a “sensibilidade” dos parlamentares a pautas impopulares, o que levou ao redesenho de posicionamentos públicos em torno da reforma.

A retirada de assinaturas não anula automaticamente a tramitação da PEC, mas tem efeito político. A perda de apoio formal pode dificultar negociações futuras para avançar com a agenda no Congresso. A mudança de cenário também pode influenciar o cálculo dos líderes partidários sobre se vale a pena priorizar a matéria na pauta.

O SINTE Mossoró acompanhará os próximos passos e informará eventuais novos registros ou manifestações oficiais sobre a PEC 38/2025.