A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, um projeto de lei que institucionaliza os programas “Pop Ciência” e “Mais Ciência na Escola”, voltados à democratização do conhecimento científico e ao fortalecimento da educação digital nas escolas públicas de educação básica.
A proposta já havia sido aprovada com alterações pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação, e agora segue em caráter conclusivo para análise nas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e pelo Senado.
Popularização científica e estímulo à curiosidade
Os programas têm objetivos distintos, mas complementares. O “Pop Ciência** pretende levar a ciência e os saberes tradicionais à população em geral, incentivando o uso de tecnologias digitais e promovendo a participação social nas decisões sobre ciência e tecnologia. Já o “Mais Ciência na Escola” busca estimular a curiosidade científica entre estudantes e aproximar escolas de instituições de pesquisa, com foco nas áreas STEAM – sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
Reconhecimento e recursos
O texto aprovado prevê ainda a criação de “premiações para alunos, professores e escolas” com destaque em olimpíadas científicas, levando em conta o impacto positivo das ações na comunidade escolar.
SINTE Regional Mossoró defende fortalecimento da ciência nas escolas
O SINTE Mossoró acompanha com atenção o avanço da proposta no Congresso Nacional. Para o sindicato, a transformação dessas ações em política de Estado é essencial para ampliar o acesso à ciência e à tecnologia entre as trabalhadoras e trabalhadores da educação e seus estudantes.
“O investimento em educação científica precisa começar desde cedo, especialmente nas escolas públicas. É por meio dela que formamos sujeitos críticos, preparados para transformar a realidade”, defende a diretoria do SINTE/RN.