Em 2023, cerca de 25% dos estudantes brasileiros não declararam sua raça no Censo Escolar, o que preocupa organizações educacionais. Esses dados são cruciais para entender as desigualdades raciais nas escolas e implementar  políticas públicas mais justas e reparadoras. O Censo, realizado pelo Inep, revelou que 12 milhões de alunos não informaram sua raça, impactando o desenvolvimento de ações voltadas para a inclusão e equidade.

Diante desse cenário, a campanha “Estudante Presente É Estudante que se Identifica”, lançada por organizações como a Fundação Lemann, busca sensibilizar escolas e famílias a registrarem a raça dos alunos no momento da matrícula, para garantir dados precisos e direcionar políticas públicas efetivas. Embora a proporção de alunos sem declaração de raça tenha diminuído de 60% (2007) para 25,5% (2023), ainda há desafios a serem superados.

Esses dados são fundamentais para ações afirmativas, como as cotas raciais no ensino superior, que dependem da representatividade racial nas escolas para assegurar a inclusão de estudantes negros, pardos e indígenas. A campanha é apoiada por diversas entidades educacionais e pode ser acessada por escolas e secretarias de educação.