A construção da sede própria da Escola Estadual João Paulo II, no bairro Sumaré, em Mossoró, segue como uma das pautas mais urgentes e mobilizadoras da comunidade local.
No último sábado, dia 7 de junho, representantes da comunidade escolar reforçaram seu compromisso com a causa durante um encontro que reuniu lideranças políticas, sindicais e moradores da região.
A reunião contou com a presença do deputado estadual Francisco do PT, líder do governo na Assembleia Legislativa; do coordenador-geral do SINTE, professor Rômulo Arnaud; da dirigente do sindicato, professora Inalda Lira; além de delegados/as do Orçamento Participativo (OP) e representantes da própria escola, incluindo diretores, professores/as, funcionários/as, estudantes, pais e moradores/as do bairro.
A pauta central foi o projeto, aprovado de forma popular no processo do OP de 2024, que garantiu a inclusão da construção da sede da escola no orçamento estadual. Os delegados Jadson Arnaud e Paula Duarte, que acompanham diretamente o andamento da proposta, relataram que a expectativa da comunidade foi renovada após as sinalizações positivas recebidas durante o encontro.

“O bairro Sumaré tem hoje a dimensão de uma cidade, e a ausência de uma escola estadual impacta diretamente a vida de milhares de famílias. Ter essa manifestação oficial de que o governo está comprometido com a pauta nos fortalece ainda mais”, afirmou a delegada do Orçamento Participativo, professora Paula, em nome da comissão.
“Há interesse e empenho político por parte da governadora Fátima Bezerra e da Secretaria de Educação do RN para viabilizar a obra”, confirmou o Deputado Estadual Francisco do PT.
O desafio atual, segundo o Governo do Estado, reside na disponibilidade de um terreno para a construção. A gestão municipal de Mossoró ainda não cedeu uma área para o projeto, o que tem levado o Executivo estadual a estudar alternativas, inclusive a compra de um terreno.
Os representantes da Regional do SINTE Mossoró destacaram a importância da mobilização permanente. “Seguiremos firmes, fiscalizando, cobrando e garantindo que essa demanda histórica se transforme em realidade. A educação pública de qualidade é um direito de todos e uma necessidade urgente no Sumaré”, reforçou o professor Rômulo Arnaud, coordenador-geral do Sindicato.

A expectativa da comunidade é de que, nos próximos meses, se avance na resolução das pendências relacionadas ao terreno, para que a construção possa, enfim, começar. Enquanto isso, a mobilização popular continuará sendo peça-chave para que o projeto não perca força.