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Estudantes da Escola Estadual Moreira Dias sofrem com calor excessivo e aparelhos de ar-condicionado quebrados

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Imagine estudar ou até mesmo ensinar em uma sala de aula localizada em Mossoró, onde o calor beira a sensação térmica de quase 40 graus, em um espaço pequeno, sem ar-condicionado, enquanto os ventiladores parecem não dar conta de refrescar o ambiente. Se você consegue visualizar esse cenário, então é possível sentir um pouco do que estudantes e professores têm enfrentado na Escola Estadual Moreira Dias, localizada no bairro Doze Anos.

Essa situação tem se tornado insustentável para os alunos, que enfrentam diariamente o calor excessivo devido à falta de climatização adequada nas salas de aula. Desde o inicio do ano, praticamente todos os aparelhos de ar-condicionado da escola estão quebrados, e os ventiladores não são suficientes para aliviar o calor intenso, principalmente durante os dias mais quentes. Em alguns casos, os estudantes têm sido obrigados a sair mais cedo das aulas, pois não conseguem suportar as altas temperaturas. A escola possui oito salas, e apenas em duas delas o sistema de ar-condicionado funciona normalmente.

Segundo relatos dos alunos, o calor excessivo tem dificultado o aprendizado e prejudicado a concentração. “Tem momentos que é impossível se concentrar nos estudos porque o calor não deixa. A situação está precária, sendo preciso encerrar as aulas antes do horário”, declara o estudante Pedro Henrique, do 1ª ano A, que pede solução para o problema.

Além do calor, a estudante Yasmin Jordana revela que na manhã desta quinta-feira (21), a sala de aula apresentava um odor desagradável, “toda a turma passou a sentir um cheiro ruim de mofo, já que não corre vento por aqui”, revela. Yasmin ainda acrescenta: “queremos estudar em um ambiente confortável, onde possamos aprender sem sofrer com o calor. A escola é um direito nosso, e merecemos condições mínimas para isso”.

A situação não se limita apenas aos alunos. A sala dos professores também sofre com a falta de ar condicionado, tornando o ambiente de trabalho ainda mais desconfortável para os educadores. A falta de ventilação adequada compromete o desempenho de todos, tornando as longas jornadas de ensino ainda mais difíceis de suportar.

A Comunicação do Sinte conversou com a gestão da escola e ouviu a diretora Andrea Bezerra, que afirmou ter encaminhado um ofício à 12ª DIREC e aguarda um posicionamento. O Sinte entende a importância de garantir condições adequadas para o ensino e aprendizagem, e continuará pressionando as autoridades responsáveis para que medidas eficazes sejam tomadas, proporcionando um ambiente mais confortável e saudável para estudantes e professores. E na sua escola, como está a realidade?!

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