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PREFEITO ALYSSON NEGA TRANSPORTE ESCOLAR E UNIVERSITÁRIOS DA VILA MAISA CORREM O RISCO DE ABANDONAR OS ESTUDOS
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Enquanto o prefeito Allyson Bezerra continua fazendo propaganda enganosa nas redes sociais sobre o modelo de sucesso em que transformou a educação de Mossoró, a realidade vivida pelos estudantes e suas famílias é bem diferente. Como se não bastasse a aprovação de um PL que estabelece o contrato de pessoas sem a devida qualificação para auxiliares de alunos autistas ou com algum tipo de deficiência, surge outra novidade na mesma semana: a suspensão do transporte escolar para universitários da Maisa no período da tarde. Tudo isso demonstra que, na prática, a gestão continua distante de proporcionar uma educação inclusiva, acessível e de qualidade para todos.

Andréia Ribeiro, mãe da estudante Milena Ribeiro e moradora da Maisa, entrou em contato com a Comunicação do Sinte para tornar público o que está acontecendo. De acordo com ela, 40 alunos enfrentam esse dilema. “Quem estuda de forma integral na Ufersa, IF ou UERN utiliza o ônibus cedido pela prefeitura no período da manhã, mas não tem como retornar para casa ao final da aula, tendo que aguardar o ônibus da noite”, afirma.

Segundo Andréia, no dia 3 de fevereiro, aconteceu uma reunião que contou com a presença de alunos e representantes da Secretaria de Educação, e, na ocasião, ficou decidido que a demanda da tarde também seria atendida, com o propósito de acolher os universitários. No entanto, a poucos dias do início das aulas, o município retrocedeu e os estudantes foram informados de que o serviço não seria oferecido, pois o custo do transporte não cabe no orçamento da prefeitura. A Maisa fica distante 30 quilômetros de Mossoró. Será que cabe no bolso dos alunos e de seus cuidadores?

“É triste ver nossos filhos abandonando os estudos porque a prefeitura não investe na locomoção. Tem aluno que paga um valor altíssimo de transporte para estudar em uma universidade pública. Essa situação já dura cerca de quatro anos. De lá para cá, muitos precisaram encerrar o sonho.” Para Andréia, que acreditou que dessa vez a situação seria resolvida, a falta de assistência é o que mais contribui para que os estudantes abandonem a graduação.

Com o intuito de defender o uso do transporte escolar, pais e estudantes estão organizando um protesto agendado para a próxima segunda-feira (7), às 8h, em frente ao Palácio da Resistência. “Queremos a viabilização do transporte, visto que estudar é um direito dos nossos filhos e filhas”, enfatiza Andréia.

É esse o modelo de educação que prevalece na cidade. Nenhuma valorização para os professores e estudantes. Qual será o próximo vídeo que a gestão irá lançar nas redes sociais para desviar o foco e espalhar mais uma fake News? A população precisa acordar.