Nesta segunda-feira (11), o SINTE mobilizou os trabalhadores e as trabalhadoras da educação das redes estadual e municipal em uma paralisação de 24 horas, com o objetivo de cobrar avanços em demandas históricas, como o cumprimento de direitos trabalhistas e melhorias nas condições de trabalho. Em Mossoró, a Regional do Sinte realizou uma Assembleia Geral na sede do sindicato, ocasião em que foram apresentados informes jurídicos sobre a ação que envolve o retroativo do piso salarial dos professores referente ao ano de 2023. A adesão ao movimento foi significativa.

“Em Natal, tivemos uma Audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa para discutir o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que está em tramitação no Congresso. Já em Mossoró, foi registrada uma excelente adesão por parte das escolas, assim como ocorreu na mobilização realizada pelo Núcleo de Areia Branca, com o apoio da Regional Mossoró”, destaca o coordenador-geral do Sinte, professor Rômulo Arnaud.

Em Areia Branca, a assembleia aconteceu na Escola Estadual Desembargador Silvério Soares, e uma das principais discussões girou em torno do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos funcionários da educação, que ainda não teve uma definição clara. “Passamos a não ter respostas da atual gestão sobre o avanço do plano. Dessa forma, esgotadas todas as tentativas, procuramos o prefeito eleito nas últimas eleições, que agendou uma reunião para esta semana”, revela o diretor do Sinte, professor Fábio Júnior.

Os participantes cobraram soluções para a execução do plano. De acordo com a professora Joana Darck, aposentada da rede estadual e atualmente atuando na rede municipal, a gestão atual tem demonstrado resistência em dialogar com os professores. “Se algo novo e significativo acontecer, será apenas para o próximo ano”, desabafa.